30/05/2010 – Corinthians 4 x 2 Santos – Campeonato Brasileiro

Corinthians 4 x 2 Santos

Data: 30/05/2010, domingo, 16h00.
Competição: Campeonato Brasileiro – 5ª rodada
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo, SP
Público: 27.681 pagantes (30.103 total)
Renda: R$ 825.707,50
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho (Fifa-SP)
Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa-SP) e Vicente Romano Neto (SP).
Cartões amarelos: William, Bruno César e Chicão (C); Neymar (S).
Gols: Jorge Henrique (01-1); André (07-2), Bruno César (08-2), Ralf (21-2), Paulinho (40-2) e Marcel (41-2).

CORINTHIANS
Felipe; Jucilei, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Bruno César (Paulinho) e Danilo; Jorge Henrique (Iarley) e Dentinho (Paulo André).
Técnico: Mano Menezes

SANTOS
Felipe; Pará (Marcel), Edu Dracena (Zezinho), Durval e Léo; Arouca, Wesley, Marquinhos e Paulo Henrique Ganso; Neymar (Madson) e André.
Técnico: Dorival Júnior



Corinthians para meninos da Vila, faz 4 no Santos e se mantém na liderança

O clássico entre Corinthians e Santos foi apimentado antes do duelo com a polêmica envolvendo Chicão e Neymar. A possibilidade de o vencedor ficar com a liderança do Brasileiro deixou ainda mais acirrado o duelo. Neste domingo, porém, não houve discussões, apenas futebol. O Corinthians confirmou a condição de líder e venceu o time da Vila por 4 a 2, no Pacaembu.

Com esta vitória, o Corinthians se manteve na liderança do torneio, somando 13 pontos. O Santos permanece com oito pontos.

O triunfo do Corinthians amplia a série invicta do time atuando no Pacaembu em clássicos paulistas. São sete vitórias e um empate. A última derrota corintiana foi contra o próprio Santos, 3 a 0, em 2006.

Quem cogitou uma nova rusga entre Chicão e Neymar se enganou. No duelo anterior, vencido pelo Santos, pelo Paulista, o atacante aplicou chapéu no zagueiro com o jogo parado, gerando bate-boca. Neste domingo, não houve provocações ou polêmicas.

“Tiraram muita onda da gente. Falaram que iam dar chapeuzinho dentro de campo. Vencemos”, desabafou Jucilei. Neymar negou ter havido menosprezo antes do clássico. “Ninguém falou isso [tentar o chapéu em Chicão]. A imprensa que botou fogo”, rebateu o atacante.

Sem a estrela Robinho, o Santos montou seu ataque com André e Neymar. O Corinthians mudou a estratégia para o clássico contra o Santos, abdicando de um jogador de área para apostar na velocidade e marcação forte. A ideia era conter o ímpeto dos “Meninos da Vila”. Com a presença de dois atacantes rápidos (Dentinho e Jorge Henrique), o time impediria os avanços dos laterais santistas, dizia Mano.

O Corinthians não deu tempo para o Santos respirar, marcando logo aos 2 min. Bruno César arriscou de fora da área. Felipe espalmou, sobrando para Jorge Henrique. Parte da torcida corintiana sequer viu o gol, pois estava embaixo da enorme bandeira estendida pela Gaviões da Fiel, como acontece no começo dos jogos do time.

Em desvantagem, o Santos concentrou as jogadas no setor intermediário, mas pecava nos passes e infiltrações, principalmente com Ganso na primeira etapa. Sem ser acionados, Neymar e André pouco produziram.

Após o gol, o Corinthians recuou, apostando na interceptação da bola no meio-campo para formular os contra-ataques. Dessa maneira, Jorge Henrique quase ampliou o marcador, aos 15 min. A bola acertou o travessão.

No primeiro lance em que o Santos conseguiu envolver o Corinthians no ataque, o time da Vila até chegou a comemorar o gol, mas a arbitragem anulou, apontando impedimento de Marquinhos.

“Não estava em impedimento! Todo o jogo o Corinthians está sendo ajudado pela arbitragem. Não sei se é coincidência ou se estão puxando o saco”, esbravejou Marquinhos.

Desde então, o Santos empurrou o Corinthians para a defesa. O corintiano Felipe, entretanto, realizou boas defesas nos 45 minutos iniciais, frustrando o ataque santista. Na vez em que o camisa 1 foi vencido, Chicão evitou o empate, tirando de cabeça a bola após bela jogada de Neymar.

No intervalo, os jogadores do Santos foram cobrar Sálvio Spinola pela anulação do gol de Marquinhos.

Apagado no primeiro tempo, o atacante André justificou a condição de “homem-gol”. Ele recebeu na área e chutou cruzado, aos 7 min do segundo tempo. O gol inspirou os santistas, que fizeram a tradicional dancinha.

O 1 a 1, porém, não durou muito. Dois minutos depois, Bruno César recebeu a bola na área e chutou com força, recolocando o Corinthians na frente.

Pouco participativo, Neymar deixou a partida aos 20 min da segunda etapa. Madson o substituiu. Com o gol de Bruno César, o Corinthians cresceu no jogo. Notando a evolução do rival, Dorival Junior tratou de alterar o desenho tático, colocando um jogador de área no ataque (Marcel) na vaga de Pará.

Mas o terceiro gol corintiano não tardou. Em linda jogada de Ralf, o volante invadiu a área, chutando rasteiro no canto. Na comemoração, os corintianos fizeram gestos de que estavam pescando.

O Santos avançou para o ataque. O corintiano Felipe, assim como no primeiro tempo, fez boas intervenções na etapa complementar.

Para desespero dos santistas, Madson perdeu gol incrível, frente a frente com Felipe. A última cartada de Dorival foi sacar um zagueiro (Dracena) para a entrada de um meia (Zezinho).

Atirado no ataque, o Santos deu espaço para os contragolpes corintianos. E numa dessas jogadas nasceu o quarto gol do time do Parque São Jorge. Paulinho, de cabeça, ampliou.

De cabeça, Marcel, aos 42 min, descontou para o Santos. O atacante quase fez o terceiro do Santos, mas Felipe se atirou para defender.

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