07/03/2010 – Santos 1 x 1 Portuguesa – Campeonato Paulista

Santos 1 x 1 Portuguesa

Data: 07/03/2010, domingo, 17h00.
Competição: Campeonato Paulista – Turno único – 13ª rodada
Local: Estádio do Canindé, em São Paulo, SP.
Público: 9.135 pagantes
Renda: R$ 369.090,00
Árbitro: Rodrigo Braghetto
Auxiliares: Rafael Ferreira da Silva e Leonardo Ferreira Alves.
Cartões amarelos: Fábio e Athirson (P); Durval e Pará (S).
Gols: Héverton (14-1) e Zé Eduardo (43-2).

PORTUGUESA
Fábio; Domingos, Thiago Gomes e Preto Costa; Paulo Sérgio, Glauber, Marco Antônio (Henrique), Fabrício (Rafael Silva), Héverton (Jean Natal) e Athirson; Luís Ricardo
Técnico: Vagner Benazzi

SANTOS
Felipe; Roberto Brum (Marquinhos), Edu Dracena, Durval e Pará (Madson); Arouca, Wesley e Paulo Henrique Ganso; Neymar, André (Zé Love) e Robinho
Técnico: Dorival Junior



Na base da determinação, Santos empata com Portuguesa

Gol do empate, marcado por Zé Eduardo, que saiu do banco de reservas, veio só aos 44 minutos do segundo tempo

Bem postada em campo, a Portuguesa saiu à frente no placar e se segurou o quanto pôde, mas levou o gol no final e cedeu o empate por 1 a 1 com o Santos, na tarde deste domingo, no Canindé. Os três zagueiros rubro-verdes cederam à determinação santista nos minutos finais do segundo tempo.

Com o empate, o Santos tem quebrada a série de nove vitórias consecutivas no Campeonato Paulista, mas segue na ponta com 32 pontos conquistados em 13 rodadas. Já a Portuguesa mantém-se invicta em clássicos neste ano, chega a 19 pontos e perde a chance de colar nas primeiras posições do Estadual.

O jogo

As duas equipes voltam a campo no fim de semana. O time da capital joga no sábado, novamente no Canindé, diante do São Caetano. Já o Santos retorna à Vila Belmiro no domingo para enfrentar o Palmeiras, em seu terceiro clássico em 15 dias – o primeiro foi na vitória sobre o Corinthians, em 28 de fevereiro.

Antes de a bola rolar no Canindé, a principal dúvida do clássico era a formação titular do Santos, que voltaria a ter Robinho. Momentos antes de o jogo começar, Dorival Junior confirmou a saída de Marquinhos, com Roberto Brum e Wesley revezando de função na lateral direita e Pará na esquerda.

Do outro lado, Vagner Benazzi, que tinha os principais jogadores à disposição, anunciou um esquema cauteloso para encarar o poder ofensivo santista: a Portuguesa começou a partida com três zagueiros (Domingos, Thiago Gomes e Preto Costa) e apenas um homem de frente, o jovem atacante Luís Ricardo.

Quando o jogo começou, a Portuguesa mostrou uma marcação bem feita, que dava liberdade para os jogadores de ataque, comandados principalmente pelo meio-campista Héverton. Com apenas três minutos do primeiro tempo, Luís Ricardo chegou com perigo na frente e chutou em cima do goleiro Felipe.

Mostrando firmeza na marcação, Domingos, Thiago Gomes e Preto Costa viram a equipe abrir a contagem aos 14 minutos. Marco Antônio recebeu de costas e, de primeira, enfiou bola para Héverton, na altura do bico esquerdo da pequena área. O meia chutou cruzado e inaugurou o marcador do Canindé.

Apesar da vantagem no placar, o time da casa não passou a jogar somente na defesa. Pelo contrário: a Portuguesa manteve-se firme atrás, mas continuou insistindo no ataque, especialmente pelo lado esquerdo, o mais frágil da marcação santista, que contava ora com Wesley, ora com Roberto Brum.

Já o Santos teve um único lance de perigo na primeira etapa, três minutos depois do gol, quando Robinho aproveitou espaço pela esquerda, invadiu a área e chutou em Fábio. Dorival então pôs Marquinhos no lugar de Brum e fixou Wesley na lateral. Nada que resolvesse até a descida para o intervalo.

A mudança surtiu efeito no segundo tempo, quando o Santos ganhou o campo, enquanto a Portuguesa precisou apostar mais nos contragolpes. Com uma forte pressão já nos minutos iniciais, os visitantes testaram Fábio diversas vezes, mas o goleiro da Portuguesa trabalhava bem e salvava a meta lusitana.

O lance santista mais perigoso ocorreu aos 11 minutos da etapa final. Livre de marcação na intermediária, Neymar pôs a bola na frente e chutou firme em direção ao gol. Fábio se esticou e, com uma linda ponte, impediu que ela entrasse em seu ângulo esquerdo, espalmando a bola para a linha de fundo.

O Santos seguiu em cima do adversário, sem muita criatividade, mas na base da determinação. Aos 43 minutos do segundo tempo, Fábio defendeu chute de Ganso, mas a bola sobrou nos pés de Zé Love, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo da rede, empatar e fechar o placar no Canindé.


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