18/04/2010 – Santos 3 x 0 São Paulo – Campeonato Paulista


Vídeos: (1) Melhores momentos, (2) Reportagem do Globo Esporte e (3) Reportagem do Fantástico.

Santos 3 x 0 São Paulo

Data: 18/04/2010, domingo.
Competição: Campeonato Paulista – Semifinal – Jogo de volta
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 13.785 torcedores
Renda: R$ 926.360,00
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP)
Auxiliares: Celso Barbosa de Oliveira (SP) e Giovani Cesar Canzian (SP).
Cartões amarelos: Durval e Marquinhos (S); Rodrigo Souto, Hernanes, Alex Silva, Rogério Ceni, Dagoberto, Richarlyson, Cicinho (SP).
Gols: Neymar (14-2), Neymar (37-2) e Ganso (41-2).

SANTOS
Felipe; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Wesley, Marquinhos (Rodrigo Mancha) e Paulo Henrique Ganso; Robinho (Zé Eduardo) e Neymar (Madson)
Técnico: Dorival Júnior

SÃO PAULO
Rogério Ceni; Cicinho, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Hernanes, Jorge Wagner e Cleber Santana (Washington); Dagoberto e Fernandinho (Léo Lima)
Técnico: Ricardo Gomes



Com ‘dobradinha’, Santos faz 3 no São Paulo e se classifica para a final

O Santos chegou ao duelo na Vila Belmiro podendo perder por até um gol de diferença para alcançar a final do Paulista. O êxito sobre o São Paulo no Morumbi, na semana passada, ampliou a vantagem alvinegra. Neste domingo, o time alvinegro evitou drama, deu show e novamente derrotou o rival nas semis, 3 a 0, resultado que assegurou vaga à decisão do título. O adversário será o Santo André, responsável pela eliminação do Grêmio Prudente.

Destaque do clássico e autor de dois gols, Neymar novamente recorreu à paradinha para enganar Rogério Ceni. “Esse time tem alegria dentro e fora de campo. Isso nos motiva ainda mais trabalhar. Agora é continuar com esse empenho na final”, vibrou Neymar. No primeiro duelo das semifinais, no Morumbi, o Santos derrotou o São Paulo por 3 a 2.

Finalista, o time alvinegro pretende mandar o jogo de volta da final para São Paulo, alegando que na capital a renda será muito maior. O estádio do Pacaembu deve receber o jogo, embora Dorival Júnior prefira a Vila Belmiro. “Para manter as estrelas, é necessário mais dinheiro”, argumenta o presidente Luís Álvaro de Oliveira.

Para o início do clássico, Dorival Júnior e Ricardo Gomes adotaram a mesma estratégia: barraram seus artilheiros. O atacante André começou na reserva, substituído por Pará. O plano era administrar a vantagem santista. Do outro lado, Washington foi sacado; com Dagoberto e Fernandinho, o São Paulo fortalecia jogadas de velocidade, alega Gomes.

Sem André, Robinho se posicionou mais próximo à área, incomodando a defesa tricolor. Foram duas jogadas em que Robinho ficou frente a frente com Rogério Ceni na etapa inicial. No primeiro lance, o goleiro fez grande defesa; na segunda, o atacante santista tentou cavar pênalti.

Embora necessitando de pelo menos dois gols de diferença para alcançar a final, o São Paulo adotou postura cautelosa no primeiro tempo, evitando se expor na defesa e explorando jogadas com Fernandinho e Dagoberto. Mas Hernanes tinha dificuldade de criação no meio-campo, afetando a ligação ao ataque.

Empolgado pela chance dada por Dorival Júnior, Pará cortou várias jogadas do São Paulo pelo lado direito, sendo ovacionado pela torcida.

Equilibrado, o clássico apresentava boa movimentação, mas excesso de jogadas ríspidas. Nos primeiros 25 min de partida, quatro atletas já haviam recebido cartão amarelo.

Mais intenso no ataque nos 45 min iniciais, o Santos, porém, pecava nas finalizações, desperdiçando boas chances com Neymar e Robinho.

Para a segunda etapa, o São Paulo decidiu apostar no artilheiro do time no Paulista. Washington entrou aos 10 min.

Cadenciando o jogo, o Santos chegou ao gol, curiosamente, em lance de intensa troca de bola. Marquinhos cruzou para área. Caído, Neymar esbarrou na bola, marcando o gol, aos 14 min da segunda etapa.

O gol enervou os jogadores do São Paulo. Richarlyson e Cicinho foram advertidos com amarelo minutos depois do gol de Neymar. Já os santistas trataram de administrar o jogo, invertendo as jogadas em excesso, ganhando tempo.

Pelas laterais, Robinho passava o pé sobre a bola, driblando adversários e provocando a ira dos são-paulinos. Nas poucas oportunidades no ataque, o São Paulo esbarrou em Felipe, que fez boas defesas, entre as quais finalização de Washington, dentro da área.

Com o controle do jogo, o Santos avançava apenas “na certa”, evitando abrir espaços na defesa. Em contragolpe, Neymar avançou e foi derrubado na área. O próprio atacante cobrou. Como havia feito com Rogério Ceni na fase classificatória, Neymar novamente aplicou a paradinha para enganar o goleiro.

Ganso sacramentou a vitória alvinegra, marcando o terceiro gol. Sobraram gritos de “olé” na arquibancada. Totalmente envolvido, o São Paulo apenas seguia os jogadores santistas. O chute completamente torto de Dagoberto, na área, refletiu o descontrole tricolor.

Após classificação, santistas respondem declarações de Juvenal Juvêncio

Depois de comentar que os santistas ficaram apavorados no primeiro jogo das semifinais entre São Paulo e Santos, realizado no Morumbi, o presidente tricolor, Juvenal Juvêncio, acabou tendo suas afirmações respondidas pelos jogadores do time do litoral após a classificação santista na Vila Belmiro, neste domingo.

“Eles estavam apavorados e quase desceram a serra”, afirmou Juvenal Juvêncio, referindo-se ao empate sofrido pelo Santos quando este estava com dois gols de vantagem e com um homem a mais em campo. No final do duelo, o Santos encontrou um gol de bola parada e saiu do Morumbi com a vitória. O lateral-esquerdo Léo foi quem mais demonstrou irritação com o presidente Juvenal.

“A gente sempre jogou com o São Paulo com respeito porque a camisa do São Paulo merece muito respeito. Eu não preciso explicar nada. O Santos merece respeito e jogou futebol respeitando o São Paulo. A gente lamenta por um comandante, presidente de um clube, falar que o Santos é pequeno, que a gente ia descer para a Baixada”, afirmou Léo.

Outro que não perdoou as palavras de Juvenal Juvêncio foi o zagueiro Edu Dracena. “Se falou muito, que a gente já estava descendo a serra no segundo tempo. A gente foi superior a todo momento, tirando 20, 30 minutos no Morumbi. O Juvenal fala o que quer, é aqui dentro [no campo] que tem que mostrar. Quem morre na véspera é peru”, rebateu Dracena.

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