05/06/2013 – Criciúma 3 x 1 Santos – Campeonato Brasileiro


Vídeo: (1) Gols e (2) melhores momentos.

Criciúma 3 x 1 Santos

Data: 05/06/2013, quarta-feira, 19h30.
Competição: Campeonato Brasileiro – 4ª rodada
Local: Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma, SC.
Público: 11.617 pessoas
Renda: R$ 158,100.00
Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES)
Auxiliares: Fabiano da Silva Ramires e Ramires Santos Candido (ambos do ES).
Cartões amarelos: Giancarlo (C); Renê Júnior, Galhardo, Neílton e Durval (S).
Gols: João Vitor (15-1); Giancarlo (11-2), Matheus Ferraz (20-2) e Neílton (45-2).

CRICIÚMA
Bruno; Pacheco, Matheus Ferraz, Ewerton Páscoa e Marlon; Serginho, Elton e João Vitor (Gilson); Lins, Marcel (Giancarlo) e Fabinho (Tartá).
Técnico: Vadão

SANTOS
Rafael; Galhardo, Edu Dracena, Durval e Léo; Renê Júnior (Gabriel), Arouca, Cícero (Pedro Castro) e Felipe Anderson (Leandrinho); Neílton e Willian José.
Técnico: Claudinei Oliveira



Com direito a “olé”, Criciúma faz 3 a 1 e agrava problemas do Santos

Com segunda vitória no Brasileirão, time catarinense já sobe para sexto na tabela. Paulistas ocupam a vice-lanterna

O Santos continua sem vencer no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, em mais um jogo após as saídas do astro Neymar e do técnico Muricy Ramalho, a equipe do litoral paulista foi derrotada por 3 a 1 pelo Criciúma. Chegou a ser provocada com gritos de “olé” da torcida adversária, que fez muita festa para os gols de João Vitor, Giancarlo e Matheus Ferraz no Heriberto Hülse. Neílton descontou.

Com mais um tropeço, o Santos do treinador interino Claudinei Oliveira continua com apenas 2 pontos na tabela de classificação do Brasileiro. A última chance de reação antes da paralização para a disputa da Copa das Confederações será contra o Atlético-MG, no sábado, na Vila Belmiro. No mesmo dia, o Criciúma tentará ampliar os seus 6 pontos diante do Flamengo, outra vez em casa.

O jogo

Vadão pisou no gramado do Heriberto Hülse, olhou para a torcida do Criciúma e encaminhou-se para a sua área técnica com um semblante confiante. “Com o pessoal nos apoiando, temos tudo para fazer um grande jogo”, disse. De fato, o seu time iniciou a partida contra o Santos com a mesma disposição de quem cantava e pulava nas arquibancadas.

Para contribuir com o “grande jogo” do Criciúma, o Santos tinha uma postura oposta, apática. A renovada equipe armada por Claudinei Oliveira pecava bastante pela falta de criatividade. Na maioria das vezes, tentava resolver o problema com lançamentos longos. Como aquele que fez Felipe Anderson dividir com o goleiro Bruno, cair na área e pedir pênalti aos três minutos – no único lampejo santista no primeiro tempo.

Reclamar da arbitragem não foi um privilégio dos jogadores do Santos. O time e a torcida do Criciúma também protestavam muito contra a atuação de Pablo dos Santos Alves. A diferença era de que a equipe da casa, além de chiar, buscava o gol com eficiência. Aos 12 minutos, por exemplo, o ex-santista Marcel cabeceou com força na pequena área e obrigou Rafael a fazer bela defesa.

Pouco depois, aos 15, o Criciúma conseguiu abrir o placar. Marcel foi acionado e executou bem a função de pivô, ao proteger a bola da marcação e rolar para João Vitor. O meio-campista arrematou firme para acertar o canto do gol, abalando ainda mais o Santos – que passou a trocar passes no campo de ataque, sob vaias, sem encontrar espaços para explorar.

Dez minutos mais tarde, o Criciúma voltou a colocar a bola na rede. Desta vez, porém, a arbitragem percebeu um duvidoso impedimento de Matheus Ferraz dentro da área. A torcida da casa se lamentou ainda mais quando, aos 33, Fabinho se contundiu e precisou ser substituído por Tartá, que foi a campo no mesmo ritmo acelerado de seus companheiros, apostando na correria e nas conclusões de fora da área.

Para o segundo tempo, Vadão voltou a mexer no Criciúma. Trocou Marcel por Giancarlo. Seu colega Claudinei Oliveira foi obrigado a fazer a primeira alteração quatro minutos depois, já que Felipe Anderson se machucou e cedeu lugar para o também jovem Leandrinho ir a campo com passadas largas, transparecendo muita motivação.Apesar de o Santos ter ganhado um pouco mais de presença ofensiva após a alteração, o time que acertou o gol novamente foi o do Criciúma. Aos nove minutos, Lins caiu em disputa de bola na área com Léo, e o árbitro não hesitou em assinalar o pênalti – para a indignação do veterano. Giancarlo não se importou com as queixas do adversário e bateu com categoria para ampliar o marcador.

De imediato, o Santos mandou mais uma de suas promessas ao gramado: Gabriel, que substituiu o volante Renê Júnior. Àquela altura, contudo, a equipe do litoral paulista já extravasava todo o seu nervosismo. Até o habilidoso Neílton foi punido com cartão amarelo por falta dura. Assim como Durval, próximo de trocar o clube pelo Sport, que poderia até ter sido expulso depois de um carrinho, mas não deu ouvidos à bronca de Giancarlo.

A falta cometida por Durval teve como consequência o terceiro gol do Criciúma. Aos 20, Matheus Ferraz aproveitou o mau posicionamento da defesa do Santos para cabecear para a rede – e pôde comemorar à vontade agora, depois de ter sido frustrado por um impedimento ao balançar a rede na primeira etapa. Era o que faltava para a torcida local começar a gritar “olé” no Heriberto Hülse.

Com larga vantagem no marcador, o Criciúma passou a administrar o resultado, diminuindo sensivelmente o ritmo da partida. O Santos também já não tinha mais forças para reagir, mesmo com a sua última cartada em campo – Pedro Castro ocupou a vaga de Cícero -, e o máximo que conseguia eram algumas triangulações entre os seus novatos candidatos a sucessores de Neymar.

Foi dessa forma, no entanto, que o Santos descontou nos minutos finais. Aos 45 minutos, Gabriel foi à linha de fundo pela esquerda e cruzou para Neílton escorar para a rede, diminuindo um pouco a tristeza (mas não os problemas) de sua equipe.

Arouca entende cobranças, mas pede paciência com o Santos

Um dos mais experientes do elenco, volante se encarrega de pedir calma aos torcedores após derrota por 3 a 1 para o Criciúma pelo Brasileirão

Um dos jogadores mais experiente do elenco do Santos , que deixou de contar com o comando de Muricy Ramalho e com a habilidade de Neymar, o volante Arouca se encarregou de pedir calma à torcida após mais um tropeço no Campeonato Brasileiro. O time perdeu por 3 a 1 para o Criciúma nesta quarta-feira, fora de casa.

“É o momento de ter paciência. Os torcedores estão certos ao cobrar, até porque nós também ficamos chateados. Mas continuamos dando o máximo. O professor Claudinei chegou agora e quer tirar o melhor do grupo”, comentou.

O interino Claudinei Oliveira terá muito trabalho pela frente, até porque conta com o elenco repleto de novatos. Para piorar, o Santos ainda não venceu no Campeonato Brasileiro, somando apenas 2 pontos. Seu último compromisso antes da paralisação para a disputa da Copa das Confederações será contra o Atlético-MG, no sábado, na Vila Belmiro.

“Vamos levantar as cabeças para o próximo jogo, pois a gente não pode ficar vacilando no Brasileiro, um campeonato complicado. Temos que trabalhar bastante”, conscientizou-se Arouca.

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