11/02/2015 – Santos 0 x 0 São Paulo – Campeonato Paulista

Santos 0 x 0 São Paulo

Data: 11/02/2015, quarta-feira, 22h00.
Competição: Campeonato Paulista – 4ª rodada
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 8.867 pagantes
Renda: R$ 269.545,00
Árbitro: Leandro Bizzio Marinho (SP)
Auxiliares: Daniel Paulo Ziolli e Rafael Tadeu Alves de Souza (ambos de SP).
Cartões amarelos: David Braz e Robinho (S); Rafael Tolói, Reinaldo e Luis Fabiano (SP).

SANTOS
Vanderlei; Victor Ferraz, Werley, David Braz e Chiquinho; Alison, Renato e Lucas Lima (Elano); Geuvânio, Robinho (Lucas Crispim) e Ricardo Oliveira (Marquinhos Gabriel).
Técnico: Enderson Moreira

SÃO PAULO
Rogério Ceni; Bruno, Rafael Toloi, Lucão e Reinaldo; Denilson, Souza, Ganso e Michel Bastos; Ewandro (Pato) e Luis Fabiano.
Técnico: Muricy Ramalho



Ceni para ataque do Peixe e San-São elétrico acaba sem gols

Santos e São Paulo fizeram um grande clássico na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro. Porém, sem gols. O San-São, válido pela 4ª rodada do Campeonato Paulista, foi do jeito que o torcedor gosta: aberto, com bastante chances de gols. E o placar só não foi aberto graças às belas atuações de Vanderlei e Rogério Ceni. Principalmente do camisa 1 são-paulino, que no segundo tempo operou um verdadeiro milagre e evitou a primeira derrota Tricolor.

O jogo

O primeiro grande teste de Santos e São Paulo na temporada 2015 começou do jeito que o torcedor imaginava. Com as duas equipes priorizando o jogo ofensivo, o clássico teve um primeiro tempo eletrizante.

Antes do apito, Muricy falou sobre a escalação do jovem Ewandro ao lado de Luis Fabiano. “Tem que dar oportunidade, não adianta nada, é garoto, só treinam. Tem que dar oportunidade”, explicou o técnico são-paulino, ao deixar Pato e Alan Kardec no banco de reservas.

Enquanto isso, a torcida santista não perdoou Paulo Hnerique Ganso. O camisa 10, que já brilhou muito pelo Peixe ao lado de Neymar, foi insistentemente chamado de mercenário por muitos que estavam nas arquibancadas da Vila Belmiro.

No campo, o Santos foi quem chegou primeiro com perigo. Logo aos 2 minutos, Geuvânio bateu rasteiro e assustou Rogério Ceni, que apenas assistiu a bola sair. Em seguida, Victor Ferraz infiltrou pela direita, recebeu de Lucas Lima e cruzou. A bola passou por todo mundo.

À partir daí, o São Paulo passou a comandar as ações. Com toque de bola rápido, o time de Muricy chegava ao ataque com mais facilidade e o time de Enderson passou a marcar atrás da linha do meio de campo. Aos 9 minutos, Michel Bastos obrigou Vanderlei a fazer uma grande defesa após soltar uma bomba de fora da área. Luis Fabiano também assustou o goleiro santista, mas o árbitro assinalou impedimento do camisa 9 Tricolor. Aos 23, Ganso e Ewandro fizeram linda tabela, mas Luis Fabiano não chegou a tempo e Vanderlei mais uma vez ficou com a bola.

Na segunda metade da etapa inicial, o Peixe, apoiado pela torcida, voltou a dar as caras. E sempre com Geuvânio infernizando a zaga rival. Em uma delas, o jovem atacante santista desconcertou três defensores e bateu cruzado. Rogério Ceni espalmou em linda defesa e evitar o que seria um verdadeiro golaço. O ídolo são-paulino mostrou que, apesar da idade, está em grande fase e ainda realizou mais duas grandes defesas. Primeiro em finalização de Chiquinho, depois parou Ricardo Oliveira.

Faltando cinco minutos para acabar um primeiro tempo de dar gosto de assistir, cada equipe teve mais uma chance para marcar. Pelo São Paulo, Ganso arriscou de longe e só não comemorou gol em cima de seu ex-clube porque Vanderlei salvou o Peixe. Depois, no último minuto, Robinho recebeu de Geuvânio e bateu forte, mas Ceni mais uma vez interviu.

Ceni para o Peixe

Após 15 minutos de descanso, Santos e São Paulo voltaram com a mesma disposição para a etapa complementar. O Peixe, mandante no primeiro San-São do ano, foi logo pra cima. Na primeira chegada, Rogério já teve de trabalhar após Ricardo Oliveira escorar cobrança de escanteio. No lance seguinte, Geuvânio combinou com Robinho e mais uma vez testou o camisa 1 Tricolor, que novamente evitou a abertura do placar. E aos 13, a grande polêmica do jogo. Ricardo Oliveira dominou a bola dentro da área, limpou o lance e foi tocado por Denílson, por trás. O árbitro, no entanto, mandou o lance seguir, para protestos dos santistas, que queriam o pênalti.

O São Paulo passou a ter mais dificuldade para sair para o jogo. Michel Bastos tentava realizar as jogadas mais agudas, mas seus companheiros pareciam jogar em outro ritmo. Muricy ainda colocou Pato no lugar de Ewandro e, depois, sacou Luis Fabiano para apostar em Alan Kardec. Pelo lado santista, Enderson percebeu o cansaço de Ricardo Oliveira e tirou o camisa 9 para colocar o veloz Marquinhos Gabriel.

E no primeiro lance, o meia-atacante teve uma chance de ouro para colocar o Santos na frente do placar, mas Rogério Ceni fez outra grande defesa. No rebote, Renato bateu forte e Ceni mais uma vez evitou o gol. Brilhante atuação do camisa 1 na Vila Belmiro. Aos 35 e aos 37, Robinho e Geuvânio também chegaram em condição de finalizar, mas em ambas oportunidades, Rogério Ceni pegou firme.

No fim da partida, o cansaço já era evidente nas duas equipes. Robinho chegou até a pedir substituição. Desta forma, apesar de brindarem os torcedores com um grande jogo, Santos e São Paulo não passaram do 0 a 0.

Santistas enaltecem noite inspirada de Rogério Ceni

O clássico desta quarta-feira teve 90 minutos eletrizantes na Vila Belmiro. Mesmo fora de casa, o São Paulo foi melhor no primeiro tempo, mas contou com belas intervenções de Rogério Ceni. Na etapa complementar, o Peixe se ajustou melhor e pressionou do começo ao fim, porém viu o camisa 1 do Tricolor paulista fechar o gol com grandes defesas e, assim, ser o grande responsável pelo empate no San-São desta quarta rodada do Campeonato Paulista.

“Hoje, ele (Rogério Ceni) fez uma grande partida. A gente tinha que tirar um pouco, não desmerecendo ele, mas podíamos ter aproveitado”, lamentou Robinho, logo após a partida. “A gente criou mais oportunidades claras de gol. O São Paulo teve mais posse, mas jogamos de igual pra igual”, completou o camisa 7.

Ricardo Oliveira, titular pela primeira vez desde o seu retorno ao Santos, também enalteceu a atuação do goleiro rival. “Não tivemos um primeiro tempo bom. O São Paulo ficou com mais posse de bola. No segundo tempo, criamos algumas chances claras, mas infelizmente não conseguimos concluir bem. Devemos dar méritos ao Rogério”, analisou o centroavante, antes de pedir um pouco de paciência ao torcedor. “É um trabalho sério, a longo prazo. Temos que ir passo a passo. Jogamos frente a um grande clube, mas infelizmente não conseguimos concluir bem nessa parte final”, disse.

Victor Ferraz, um dos melhores do Peixe em campo, seguiu o mesmo discurso. “Foi um jogo bom, duro, digno de um clássico. O São Paulo veio aqui, tentou jogar também e foram salvos pelo que eles têm de melhor: o goleiro. O Rogério fez uma grande partida, mas é levantar a cabeça e descansar”, avaliou o lateral direito.

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