03/05/2015 – Santos 2 x 1 Palmeiras – 4 x 2 pênaltis – Campeonato Paulista

Santos 2 x 1 Palmeiras – 4 x 2 pênaltis

Data: 03/05/2015, domingo, 16h00.
Competição: Campeonato Paulista – Final – Decisão
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 14.662 pessoas
Renda: R$ 1.555.280,00
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Alex Ang Ribeiro
Cartões amarelos: Valencia e David Braz (S); Valdivia, Gabriel e Lucas (P).
Cartões vermelhos: Geuvânio (S); Dudu e Victor Ramos (P).
Gols: David Braz (29-1) e Ricardo Oliveira (43-1); Lucas (19-2).
Pênaltis: Palmeiras: Cleiton Xavier (gol), Rafael Marques (defesa), Jackson (trave) e Leandro Pereira (gol). Santos: David Braz (gol), Gustavo Henrique (gol), Victor Ferraz (gol) e Lucas Lima (gol).

SANTOS
Vladimir; Victor Ferraz, Werley (Gustavo Henrique), David Braz e Chiquinho; Valencia (Leandrinho), Renato e Lucas Lima; Geuvânio, Robinho (Cicinho) e Ricardo Oliveira.
Técnico: Marcelo Fernandes

PALMEIRAS
Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos, Vitor Hugo e Zé Roberto; Gabriel (Amaral) e Robinho (Cleiton Xavier); Rafael Marques, Valdivia (Jackson) e Dudu; Leandro Pereira.
Técnico: Oswaldo de Oliveira



Santos sofre, mas bate Palmeiras nos pênaltis e é campeão na Vila

Até este domingo, apenas três vezes na história o perdedor da primeira final do Campeonato Paulista havia conseguido ser campeão no jogo de volta. Agora são quatro: assim como em 2007, o Santos desfez a vantagem adversária e foi campeão. Para ficar com o título na Vila Belmiro, devolveu a diferença no placar do jogo de ida vencendo o Palmeiras por 2 a 1 no tempo normal e derrotando-o também na disputa por pênaltis (4 a 2).

Finalista da competição pelo sétimo ano consecutivo, a equipe litorânea volta a festejar depois de ter sido vice-campeã em 2013 e 2014. Com a vitória deste domingo, são quatro conquistas nesse período. Além disso, dá o troco no Palmeiras pela derrota em 1959, única ocasião em que os dois times disputaram o troféu em confrontos diretos. O rival, por sua vez, não chegava a uma decisão estadual desde 2008, quando foi campeão diante da Ponte Preta.

Depois de um primeiro tempo praticamente todo do Santos – com gols de David Braz e Ricardo Oliveira em dois lances de desatenção defensiva -, a segunda etapa foi bem diferente. A começar pelas expulsões de Geuvânio e Dudu minutos antes do intervalo. Com dez jogadores de cada lado e a entrada de Cleiton Xavier, o Palmeiras diminuiu a diferença com Lucas, depois de ótimo lançamento de Valdivia, até então pouco produtivo. E até tinha o controle do jogo, porém precisou se desdobrar para segurar o resultado ao ter Victor Ramos expulso.

Nos pênaltis, quem levou a melhor foi o Santos. Rafael Marques teve sua cobrança defendida por Vladimir, ao passo que Jackson chutou a bola no travessão. Com quatro tentativas convertidas diante de Fernando Prass, os santistas finalmente soltaram o grito de campeão na Vila Belmiro.

O jogo – Derrotado por 1 a 0 no Palestra Itália, o Santos precisava da vitória e teve o reforço de Robinho, recuperado de edema na coxa esquerda. O Palmeiras, sem o volante Arouca (que não se recuperou a tempo de estiramento na coxa esquerda), recuou Robinho e voltou a contar com Valdivia, que não atuou no primeiro jogo por conta de dores no joelho esquerdo. Dois times, portanto, dispostos a atacar, ainda que a equipe alviverde pudesse jogar pela vantagem do empate para ser campeã.

Logo no primeiro minuto, Valdivia levou um chapéu de Renato no meio-campo e deu mostras de que não teria uma boa primeira metade de jogo. Sete minutos depois, o meia chileno recebeu cartão amarelo, a exemplo do que ocorreu com Dudu instantes antes. O terceiro palmeirense pendurado foi o volante Gabriel, aos 24 minutos. Até lá, foi o Santos o dono das principais ações de jogo, com muita velocidade principalmente em contra-ataques. Em um deles, Ricardo Oliveira finalizou pouco atrás da entrada da área, à direita do gol de Fernando Prass.

O Robinho santista – muito mais participativo do que o palmeirense – também quase marcou, mas foi desarmado pelo zagueiro Victor Ramos no momento exato do chute, quase na pequena área. Na sequência da jogada, o Palmeiras tentou a resposta rápida, mas o contragolpe foi paralisado por Victor Ferraz, único jogador do time da casa a ser advertido antes do intervalo pela arbitragem.

Móvel no ataque santista, Robinho teve outra oportunidade interessante de finalização. Depois de deixar Gabriel para trás na ponta esquerda, ele invadiu a área e chutou no ângulo oposto. Fernando Prass fez a defesa em dois tempos. No minuto seguinte, quem levou perigo ao goleiro alviverde foi Geuvânio, em arremate cruzado e rasteiro, que passou rente à trave direita. O camisa 11 era uma dos principais escapes ofensivos do Santos, para azar do veterano Zé Roberto.

Aos 29 minutos, o Santos aproveitou a única arma com que o Palmeiras assustava até então. Em rebote da defesa após cobrança de falta, Valencia despachou a bola para frente e achou Robinho em posição legal, livre de marcação, dentro da área. O atacante tocou de primeira para o lado direito. De frente para o gol, com Fernando Prass já batido, o zagueiro David Braz apenas completou para a rede e abriu o placar.

O Palmeiras sentiu o golpe. Se já não conseguia furar a marcação ao se aproximar da área adversária, ficaria ainda mais difícil. Os únicos momentos de apreensão da torcida santista continuaram a ser em jogadas de bola parada. Sem efetividade nos escanteios, o time treinado por Oswaldo de Oliveira quase chegou ao empate em falta cobrada por Robinho. O meio-campista colocou a bola perto do ângulo direito de Vladimir.

Quatro minutos mais tarde, o Santos não desperdiçou a desorganização palmeirense. Ricardo Oliveira foi acionado por Robinho, ganhou de Vitor Hugo em dividida pelo chão, entrou sozinho na área e carregou a bola com tranquilidade suficiente para encontrar o melhor ângulo para vazar Fernando Prass. Um golpe ainda mais duro para os jogadores do Palmeiras, que viram Dudu ser expulso no último minuto regulamentar ao se enrolar com Geuvânio dentro da área rival. O santista imediatamente também levou cartão vermelho direito. Revoltado, o palmeirense ainda deu um empurrão no árbitro.

No segundo tempo, com dez jogadores de cada lado, vantagem revertida e a entrada de Cleiton Xavier no Palmeiras (no lugar de Robinho), a partida mudou. Todo ataque, o time visitante por pouco não diminuiu a diferença aos dez minutos. Após cobrança de escanteio pelo lado direito, Rafael Marques cabeceou no chão, e Vladimir segurou a bola em cima da linha. Três minutos depois, o goleiro santista fez bela defesa em chute colocado de Zé Roberto de fora da área que buscava seu ângulo direito.

O Santos ameaçou sair um pouco mais para tentar retomar o controle do jogo. Mas o Palmeiras traduziu sua melhora em gol aos 19 minutos. Valdivia, até então pouco produtivo, fez ótimo lançamento para Lucas. Por trás da defesa, dentro da área, o lateral direito ajeitou a bola e desviou sem muita força, a suficiente para que ela passasse por cima da perna de Vladimir e entrasse. A euforia se tornaria desespero, no entanto, a partir dos 31 minutos, quando Victor Ramos foi expulso com o segundo amarelo por levantar o pé no corpo de Valencia.

Com nove homens em campo, o Palmeiras se desdobrou e foi valente. Chegou até a balançar a rede – com Vitor Hugo, em rebote de Vladimir após falta cobrada por Cleiton Xavier -, mas o gol foi corretamente anulado por impedimento. No minuto seguinte, Ricardo Oliveira saiu cara a cara com Fernando Prass e viu o goleiro se agigantar para fazer a defesa à queima-roupa. Nos pênaltis, porém, não brilhou como na semifinal diante do Corinthians. Vladimir, sim, fez uma defesa (na cobrança de Rafael Marques) e ainda contou com ajuda do travessão, na tentativa de Jackson, para dar o título ao Santos.

Bastidores pré e pós título – Santos TV:

Santos supera tumulto e cresce em desconfiança para ser campeão

“Vamos pensar um pouquinho, vou pegar um papel aqui (com o nome de todos os jogadores do elenco). Esse time, para mim, é para ser campeão. Para você é para cair?”. Essas foram as palavras de Modesto Roma Jr, nove dias antes do pontapé inicial do Campeonato Paulista. À época, o clima na Vila Belmiro era de desconfiança, falava-se que o time brigaria apenas nas posições mais baixas da tabela de classificação e apenas o presidente, que fora eleito no início do ano, parecia acreditar em terminar o semestre campeão Estadual.

O título conquistado neste domingo, após eliminar o rival São Paulo na semifinal e reverter a vantagem palmeirense na grande decisão, na Vila Belmiro, para delírio do torcedor que lotou seu alçapão, coroou uma campanha de superação e comprovou a força do elenco alvinegro, capaz de driblar tantas adversidades durante a competição.

Pré-temporada conturbada
Desde a apresentação do elenco santista, na primeira semana de janeiro, o clima no CT Rei Pelé já era tenso e pesado. Jogadores insatisfeitos com os atrasos salariais e as promessas não cumpridas da diretoria, até dezembro comandada por Odílio Rodrigues, respingaram no início da temporada.

Em meio aos primeiros treinos, Arouca, Aranha, Mena e Leandro Damião entraram em conflito com a cúpula do Peixe, abandonaram os treinamentos e acionaram o clube na Justiça, buscando um desligamento imediato para atuarem em outros clubes e o recebimento dos salários atrasados.

Arouca e Aranha acabaram indo justamente para o rival Palmeiras, Mena e Damião acertaram com o Cruzeiro e o capitão Edu Dracena, de uma forma amigável, se transferiu para o arquirrival Corinthians. A torcida passou a perseguir e protestar contra seus ex-ídolos e o Santos abdicou de contar os atletas rebelados.

Reforços sob suspeita
Sem dinheiro em caixa e priorizando acertar a dívida com o grupo de atletas, o Peixe buscou reforçar seu elenco com jogadores em fim de contrato, empréstimos a custo zero ou fazendo trocas. Assim, chegaram Vanderlei, Werley, Chiquinho, Valencia, Elano, Marquinhos Gabriel e Ricardo Oliveira.

Os reforços não empolgaram e a própria torcida alvinegra parecia não acreditar em um campeonato de muito sucesso.

Campo e bola
Ao contrário do que muitos esperavam, porém, o início dos jogos foi um verdadeiro remédio para o time santista. De tanto ouvir sobre o favoritismo do Trio de Ferro da Capital Paulista, os jogadores do Peixe se motivaram em provar a todos que a equipe tinha seu valor. Assim, o Peixe não deu trégua a seus adversários e se manteve na liderança do Grupo D desde a primeira rodada.

Aos poucos, Geuvânio, Robinho e Ricardo Oliveira se mostravam um trio de ataque muito perigoso. Lucas Lima, assim como em 2014, aparecia como maestro. E Renato usava sua experiência ao lado do jovem cão de guarda Alison. Chiquinho fez o torcedor esquecer a ausência de Mena e Victor Ferraz tomou conta da lateral direita. No gol, Vanderlei usou seu bom histórico no Coritiba para passar segurança e a zaga contou sempre com o comando do astuto David Braz.

Troca de técnico
Após a sétima rodada, apesar de liderar a classificação geral do Paulista e se manter invicto, o Santos viveu uma crise com seu treinador. Enderson Moreira, que nunca foi uma unanimidade no clube, acabou se desgastando com o elenco e a comissão técnica e, após atacar os jogadores revelados pelas categorias de base, não resistiu e acabou demitido.

Depois de fracassar na tentativa de contratar Dorival Junior e Vagner Mancini, a diretoria resolveu ouvir o grupo de jogadores e efetivou Marcelo Fernandes, com Serginho Chulapa de auxiliar. Ex-zagueiro do próprio Santos, Fernandes se apoiou no bom relacionamento com o elenco para manter o time entre os líderes.

Embalo até o título
Mesmo sem receber os direitos de imagem, conviver com as turbulências que envolveram saída de jogadores, reforços e troca de técnico, o time se mostrou imune a tudo isso e seguiu batendo seus rivais um a um. O único tropeço na primeira fase foi contra a Ponte Preta, mas 10 vitórias e 4 empates deram ao time da Vila Belmiro a segunda melhor campanha da primeira fase, atrás apenas do Corinthians.

Nas quartas de final, o time não encontrou dificuldades para despachar o XV de Piracicaba na Vila Belmiro após uma vitória por 3 a 0. Na fase seguinte, de novo diante de seu torcedor, o São Paulo foi presa fácil e o placar de 2 a 1 não foi capaz de representar a imponência do Peixe no clássico.

Com a queda corintiana para o arquirrival, o alvinegro conquistou o direito de decidir mais uma vez na sua casa e fez valer o alçapão para rever a vantagem conquistada pelo Verdão no primeiro duelo e, assim, ficar com mais uma taça do Paulista, a quarta nos últimos sete anos.

Santos repete 1995 e fica em campo no intervalo para triunfar

O Santos repetiu, na conquista do Campeonato Paulista, uma fórmula que lhe havia sido útil há 20 anos. Como ocorrera na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1995, em triunfo histórico sobre o Fluminense, os jogadores alvinegros permaneceram em campo no intervalo da decisão contra o Palmeiras.

“Foi para sentir o clima. Saímos do vestiário falando que só voltaríamos com a missão cumprida”, afirmou o técnico Marcelo Fernandes, ainda no intervalo, antes que a missão fosse cumprida. “Conversamos com os líderes do grupo, todos toparam. A torcida merece, é um presente.”

Desta vez, o placar do primeiro tempo já era suficiente. Derrotado por 1 a 0 no jogo de ida, no Palestra Itália, o Santos fez 2 a 0 nos 45 minutos iniciais do embate na Vila Belmiro. Acabou levando um gol na etapa final, mas chegou à conquista na disputa por pênaltis.

Em 1995, a partida de ida foi mais complicada, uma vitória por 4 a 1 do Fluminense no Maracanã. No segundo confronto, no Pacaembu, a formação preta e branca abriu 2 a 0 e ficou no gramado. Em um duelo cheio de reviravoltas, avançou à final triunfando por 5 a 2.

O heroísmo não foi suficiente, na ocasião, para que o troféu fosse erguido – ficou com o Botafogo, em decisão de arbitragem bastante problemática. Em 2015, os jogadores do Santos ficaram no campo no intervalo e também após o apito final, fazendo a festa com sua torcida.

Em 10 anos, Santos supera São Paulo em taças do Paulista e é 3º no ranking

Ao ser campeão estadual em 2005, o São Paulo somou o 20º título. Desde então não foi mais campeão. Durante as dez edições seguintes o Santos conseguiu ser o clube com mais taças e, de quebra, superou o rival tricolor com 21 conquistas.

A marca foi superada neste domingo (3) ao derrotar o Palmeiras na decisão do Estadual, na Vila Belmiro.

A marca é significativa porque deixa os santistas a uma taça de igualar o Palmeiras (22). O Corinthians, com 27, continua tranquilo como o recordista.

Neste século, no entanto, o Santos é o recordista. São seis taças (2006, 2007, 2010, 2011, 2012 e 2015) contra quatro do Corinthians, duas do Ituano e uma de Palmeiras, São Caetano e São Paulo.

Com o título do Santos, o Paulista confirma o histórico de ser um dos mais equilibrados do país.

No Rio, o recordista é o Flamengo com 33 títulos. Em Minas Gerais, é o Atlético-MG com 43. No Rio Grande do Sul, é o Internacional com 44.

DOMÍNIO POR DÉCADA

O Campeonato Paulista foi disputado pela primeira vez em 1902. Alguns anos teve duas edições devido brigas entre clubes e federações. Ao todo, são 125 títulos divididos por 17 campeões.

Separando o torneio por décadas, o domínio santista é mais evidente. O clube foi o melhor em quatro décadas do Estadual, empatado com o São Paulo.

Só na década de 1960, entre 1961 e 1970, foram sete títulos do Santos.

Corinthians e Palmeiras dominaram duas décadas cada um. Paulistano e Clube Atlético São Paulo dominaram uma cada um.

CONFIRA OS CAMPEÕES:
27 – Corinthians
22 – Palmeiras
21 – Santos
20 – São Paulo
11 – Paulistano
04 – Clube Atlético São Paulo
03 – Portuguesa
03 – Associação Palmeiras
02 – Ituano
02 – Germânia (atual Pinheiros)
02 – Internacional
02 – Americano
02 – São Bento
01 – Bragantino
01 – Inter de Limeira
01 – São Caetano
01 – São Paulo da Floresta

Com funk, apresentador da Globo Tiago Leifert tenta “fazer as pazes” com santistas

A relação entre a torcida do Santos e a TV Globo anda estremecida. Há anos que a torcida critica a preferência dada a outros clubes nas transmissões porém nas quartas de final do Campeonato Paulista ficou ainda mais evidente, quando a emissora carioca optou por transmitir ao vivo apenas a partida do Corinthians, no sábado, e ignorou Santos x XV de Piracicaba, no domingo, dia em que os torcedores estão acostumados com futebol na televisão. No lugar da partida, a organização preferiu passar um filme do Homem Aranha, o que irritou os torcedores. Nesta segunda-feira, após a conquista santista, Tiago Leifert, apresentador do Globo Esporte, seguindo a moda do funk feito pelo atacante Robinho ainda nos vestiários após a primeira partida da final, fez um funk para tentar “fazer as pazes” com os novos campeões.

Na letra, escrita pelo próprio apresentador, ele lembra a polêmica da escolha pelo filme ao invés do jogo, enche a bola dos jogadores do Santos e até dá uma “cutucada” em alguns palmeirenses, como Dudu, expulso na decisão, e Valdivia, com quem já se estranhou em outras oportunidades.

Apesar de não se desculpar claramente pela escolha da emissora na época, Tiago deixa claro que tenta fazer as pazes com os torcedores santistas. “Torcida do Santos um abraço para vocês. A gente sabe que estavam bravos por causa das quartas de final, mas estamos sempre juntos”, finalizou.

Veja o vídeo do funk abaixo.

Campeão e craque do Paulista, Ricardo Oliveira comemora “resposta”

Ricardo Oliveira passou quatro anos no Al Wasl, nos Emirados Árabes Unidos, mas já voltou ao futebol brasileiro sendo campeão paulista e eleito o melhor jogador da competição. Resultados que o veterano centroavante, autor de 11 gols que ajudaram na conquista santista, considera uma resposta a todos, inclusive para si mesmo.

“Foi uma resposta para mim. Eu tinha certeza que era só voltar a treinar e jogar que voltaria a fazer gols. Isso me deixa satisfeito. Algumas pessoas abaixam a cabeça e se enterram com as críticas. Mas eu pegava o que era válido. Sou um cara muito focado, não desvio facilmente dos meus objetivos. E, sem a ajuda de companheiros, nem treino seria possível”, disse o jogador, que fará 35 anos nesta semana, feliz pelo início de temporada que o fez prorrogar seu vínculo com o time da Vila Belmiro.

“É o retorno que eu esperava. Existiam muitas dúvidas, até compreensíveis, porque foram cinco anos em um campeonato que não é competitivo, é curto. Mas a dúvida nunca existiu na minha cabeça. Eu tinha certeza de que isso ia acontecer por causa do meu empenho, meu trabalho e meus companheiros que acreditaram que eu poderia ser decisivo e se dedicaram a me ajudar”, agradeceu o artilheiro do Paulistão, que recebeu seus troféus nesta noite, na festa de encerramento do torneio.

“A minha função é fazer gols, mas os meus gols têm que servir para a vitória do time. Não sou daqueles que chega ao outro dia feliz pelo meu gol e só. Mas sei que, se eu fizer gols, a vitória fica mais perto”, prosseguiu Ricardo Oliveira, alegre pelas conquistas nestes primeiros meses de temporada.

“O sentimento é de muita alegria, de dever cumprido. É o meu primeiro título no Brasil como protagonista, vestindo a camisa de um grande clube. Foi um prêmio por tudo que fiz na pré-temporada e nos nove meses sem jogar, quando fui semeando todos os dias na esperança de chegar a um grande clube, fazendo o que demonstrei. A coroação veio com o troféu, o título coletivo e um parâmetro que dá base muito sólida para o Brasileiro, sabendo que o caminho é esse”, indicou.

Confira a lista completa da seleção do Paulistão 2015:

Goleiro: Fernando Prass (Palmeiras)
Lateral direito: Fágner (Corinthians)
Zagueiros: Gil (Corinthians) e David Braz (Santos)
Lateral esquerdo: Zé Roberto (Palmeiras)
Volantes: Gabriel e Arouca (ambos do Palmeiras)
Meias: Robinho (Palmeiras) e Lucas Lima (Santos)
Atacantes: Robinho e Ricardo Oliveira (ambos do Santos)
Técnico: Oswaldo de Oliveira (Palmeiras)
Craque do campeonato: Ricardo Oliveira (Santos)
Craque da galera: Robinho (Palmeiras)
Craque do interior: Crislan (Penapolense)
Revelação: Rafael Longuine (Grêmio Osasco Audax)


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1 comentário em “03/05/2015 – Santos 2 x 1 Palmeiras – 4 x 2 pênaltis – Campeonato Paulista”

  1. É uma verdade, é fato. Mas me impressiona fortemente o também fato de que mesmo estando nessa seca desgraçada ainda somos o maior campeão nacional. Isso é um argumento para entender a indignação da torcida em relação aos últimos 10 anos, sua irritação. No século passado fomos dominantes, prova que nem em 12 anos de seca de títulos nacionais ainda somos os maiores campeões deste tipo de torneio. Louvável por um lado, lamentável por outro, sendo que este último vence, pois estamos vivendo-o agora e mostra que há muita coisa erradíssima. Percebo que o que me agrada no seu jeito de argumentar e de torcer é que passa por cima desses erros, que não são seu e possui uma das mais belas formas de amor por um time, não que não haja sofrimento, o belo é justamente transformar o sofrimento nesse amor. Coisa que talvez a torcida do Corinthians tivesse a 4 décadas atrás e se perdeu (sem ofensa) e eles ainda acham que tem. De qualquer forma continue escrevendo, sempre.

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