02/07/2015 – Fluminense 2 x 1 Santos – Campeonato Brasileiro

Fluminense 2 x 1 Santos

Data: 02/07/2015, quinta-feira, 21h00.
Competição: Campeonato Brasileiro – 10ª rodada
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, RJ.
Público: 13.002 presentes (11.437 pagantes)
Renda: R$ 325.100,00
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Marcus Vinicius Gomes (MG) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Cartão amarelo: Wagner e Gerson (F); Werley, Thiago Maia e Daniel Guedes (S).
Gols: Fred (39-1); Ricardo Oliveira (08-2) e Lucas Gomes (35-2).

FLUMINENSE
Diego Cavalieri; Wellington Silva, Henrique, Antônio Carlos e Giovanni; Edson, Jean, Wágner (Pierre) e Gerson (Gustavo Scarpa); Marcos Junior (Lucas Gomes) e Fred.
Técnico: Enderson Moreira

SANTOS
Vladimir; Daniel Guedes (Caju), Werley, Paulo Ricardo e Victor Ferraz; Thiago Maia, Rafael Longuine (Serginho) e Lucas Lima; Geuvânio (Nilson), Gabriel e Ricardo Oliveira.
Técnico: Marcelo Fernandes



Fluminense bate Santos no Maracanã e retorna ao G4

O Fluminense confirmou a boa fase e derrotou o Santos por 2 a 1, em partida disputada na noite desta quinta-feira, no Maracanã, no encerramento da 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado fez o Tricolor das Laranjeiras chegar aos 20 pontos ganhos e assumir a terceira posição. O Peixei, que ainda não conseguiu vencer fora de casa, segue com nove pontos ganhos e ocupa a 16ª posição.

O time dirigido por Enderson Moreira não fez uma partida brilhante, mas realizou o suficiente para superar o adversário na maior parte do tempo. Muito desfalcado, o Santos voltou a mostrar irregularidade e não conseguiu quebrar o jejum que o acompanha desde o início da competição. Fred e Lucas Gomes marcaram os gols da equipe carioca, enquanto Ricardo Oliveira anotou o gol solitário do Peixe.

O jogo

O Fluminense começou a partida com a marcação adiantada, com a intenção de não permitir que os jogadores do Santos tivessem liberdade para organizar as jogadas. Mesmo assim, o primeiro ataque perigoso foi da equipe paulista. Ricardo Oliveira desarmou Edson e lançou Gabriel que chutou rasteiro para uma boa defesa de Diego Cavalieri.

Aos seis minutos, o Tricolor criou seu primeiro momento de perigo em cobrança de falta de Jean que passou muito perto da trave direita de Vladimir. Logo depois, Fred, de calcanhar, colocou Marcos Junior em excelente posição. O cruzamento encontrou Gerson que se atrapalhou e deixou a bola sair, perdendo uma boa oportunidade.

Os dois times mantinham a postura ofensiva, mas a equipe das Laranjeiras ficava mais tempo com a bola, embora encontrasse dificuldades para chegar na área paulista. Marcos Junior se movimentava por todos os lados, mas Gerson e Wagner demoravam a encostar em Fred, o que acabava retardando as ações ofensivas da equipe.

Aos 15 minutos, uma tabela de Jean e Gerson quase surpreendeu a zaga, mas Gerson não entendeu o passe do companheiro e acabou deixando a bola sair. Depois dos 20 minutos, a partida caiu de ritmo porque o Fluminense não conseguia chegar na área paulista, enquanto o Santos, muito retraído, quase não aparecia na área de Diego Cavalieri. Só aos 25 minutos é que o time da Vila chegou com relativo perigo. Após cobrança de escanteio, Geovânio pegou de voleio, mas a bola saiu.

O time dirigido por Enderson Moreira ficava mais tempo com a bola nos pés, mas encontrava dificuldades para penetrar na defesa do time paulista. Aos 39 minutos, o Fluminense marcou o primeiro gol. Após lançamento na área, Gerson deu um toque preciso para a entrada de Fred que cabeceou sem defesa para o goleiro Vladimir. Foi o primeiro gol marcado pelo artilheiro tricolor contra a equipe santista.

O Santos tentou partir para o ataque, mas seguiu encontrando dificuldades para penetrar na defesa carioca e não conseguiu criar qualquer jogada de perigo, até o final do primeiro tempo.

Os dois times voltaram sem modificações para o segundo tempo. O Santos retornou com uma postura mais ofensiva, com os meias mais avançados. Aos quatro minutos, o Fluminense quase marcou o segundo gol. Wellington Silva investiu pela direita e cruzou para Gerson completar, com muito perigo para o gol de Vladimir.

A resposta da equipe paulista veio através de Geuvânio que recebeu de Daniel Guedes e chutou com perigo. Mais agressivo, o Santos acabou marcando o gol de empate, aos oito minutos. Geuvânio fez ótima jogada, se livrou de três marcadores e lançou Ricardo Oliveira que precisou chutar duas vezes para colocar a bola nas redes de Diego Cavalieri.

Insatisfeito com a produção da equipe tricolor, o técnico Enderson Moreira trocou Marcos Junior por Lucas Gomes que passou a jogar aberto pela direita. O Santos, por sua vez, voltou ao esquema cauteloso do primeiro tempo, mais preocupado em defender, o que permitia que o Fluminense aumentasse a pressão.

Aos 25 minutos, o Tricolor perdeu uma chance incrível. Wellington Silva arrancou em velocidade e cruzou para Fred que, de dentro da pequena área, e sem goleiro, conseguiu acertar o travessão. A resposta do Peixe veio em chute de Rafael Longuine que Diego Cavalieri espalmou para escanteio.

Aos 30 minutos, os zagueiros da equipe carioca se atrapalharam e a bola sobrou limpa para Gabriel bater e assustar a torcida tricolor.

O Fluminense desempatou aos 35 minutos. Gustavo Scarpa fez ótimo lançamento para Lucas Gomes que entrou por trás da zaga e cabeceou para marcar. O goleiro Vladimir ainda tocou na bola, mas não conseguiu fazer a defesa.

O Santos partiu para buscar o gol do empate e quase alcançou o objetivo, aos 45 minutos, mas Diego Cavalieri praticou duas grandes defesas e garantiu a vitória.

Ricardo Oliveira lamenta “erros coletivos” e se incomoda com situação

A derrota para o Fluminense na noite desta quinta-feira voltou a colocar o Santos na briga contra o rebaixamento. Em 16º lugar na tabela de classificação, o Peixe está a apenas um ponto da zona da degola. Ao fim do jogo, abatido, Ricardo Oliveira tentou mostrar serenidade, mas não escondeu que a situação começa a ficar mais complicada, já que a equipe segue sem vencer fora de casa.

“É o Campeonato Brasileiro. Quando começa com alguns erros, você acaba pagando por isso. Não tem outra meta a não ser continuar trabalhando, manter a seriedade, saber que o Campeonato Brasileiro é longo, mas não podemos mais cometer erros coletivos, senão fica difícil recuperar. Temos que começar a ganhar para não ficar perto da zona (de rebaixamento)”, analisou o camisa 9, que mais uma vez deixou sua marca, mas não evitou a derrota por 2 a 1, no Maracanã.

“Nós já conversamos muito a respeito. A gente tem feito grandes jogos fora de casa, foi assim contra o Atlético-MG, contra o Inter, e temos perdidos pontos. Hoje não foi uma grande noite. Não fizemos um bom jogo fora de casa e acabamos pagando por isso”, completou.

Victor Ferraz, que iniciou o jogo na lateral esquerda e terminou pelo lado direito, saiu de campo irritado com o revés. “Mais uma vez não deu certo. A gente tentou fazer o resultado. Tomamos uns gols de muito vacilo nosso. Mais uma vez foi um jogo muito igual, muito parelho. Foram momentos cruciais que eles acabaram fazendo os gols”.

O centroavante Nilson, que entrou na segunda etapa para buscar o gol de empate a qualquer custo, lembrou o jogo parelho que o Peixe conseguiu fazer com o Tricolor Carioca e explicou a grande chance perdida por ele.

“Concluí em gol. Infelizmente, saímos com a derrota, mas o jogo foi parelho. Acho que um empate seria mais justo. Na minha chance, a bola ficou pipocando, fui dominar e acabei escorregando”, disse.

Fernandes reclama de primeiro tempo e falha da zaga no segundo gol

O Santos chegou a sua quarta derrota no Campeonato Brasileiro. Todas fora de casa. A equipe da Vila Belmiro não consegue vencer longe de seus domínios e, nesta quinta, sucumbiu ao Fluminense e acabou perdendo por 2 a 1, no Maracanã. Após o jogo, Marcelo Fernandes fez sua análise do confronto da 10ª rodada.

“O Santos que costuma jogar é o do segundo tempo. O primeiro tempo nós não jogamos. Muito abaixo do que esperávamos, não era aquilo que queríamos. Depois, no segundo tempo, o time voltou bem, conseguiu empate e tomamos um gol que a bola passou a um metro e meio de altura, no meio da nossa zaga. Só temos a lamentar”, disse o treinador, em entrevista coletiva.

“A bola estava queimando muito no pé. Teve um lance no primeiro tempo, eu falei para eles no vestiário, que nós trocamos 18 passes. Tocamos, a torcida (do Flu) reclamou e quase chegamos ao gol. Acabou em um escanteio. É isso que a gente precisa fazer mais. Mas não dá tempo de ficar lamentando, o campeonato não permite lamentação”, explicou.

Na próxima rodada, o Peixe recebe o Grêmio na Vila Belmiro. Apesar de atuar em casa, a partida não será nada fácil, já que os gaúchos estão embalados pelas quatro vitórias seguidas. Porém, na 16ª colocação, o Santos não pode pensar em outro resultado a não ser a vitória, se não quiser entrar na zona do rebaixamento.

“O lugar que o Santos está não é o nosso (lugar). Provou nos nove jogos e hoje, tirando no primeiro tempo. Nós vínhamos fazendo jogos bons com essa molecada. Nós sabemos que temos condições de brigar na parte de cima. Agora, realmente a Vila é importante. Nós vamos necessitar do apoio do torcedor. A equipe tem coragem, tem luta e vai dar a volta por cima”, afirmou o comandante alvinegro.

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