03/09/2015 – Santos 3 x 1 Chapecoense – Campeonato Brasileiro

Santos 3 x 1 Chapecoense

Data: 03/09/2015, quinta-feira, 19h30.
Competição: Campeonato Brasileiro – 22ª rodada
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 8.047 pagantes
Renda: R$ 180.920,00
Árbitro: Bruno Arleu de Araujo (RJ)
Auxiliares: Thiago Henrique Neto Correa Farinha e Michael Correia (ambos do RJ).
Cartão amarelo: Ananias (C)
Gols: Ricardo Oliveira (13-1); Geuvânio (12-2), Ricardo Oliveira (30-2) e Neto (37-2).

SANTOS
Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia, Renato e Marquinhos Gabriel (Rafael Longuine); Geuvânio, Neto Berola (Léo Cittadini) e Ricardo Oliveira (Nilson).
Técnico: Dorival Júnior

CHAPECOENSE
Danilo; Caramelo, Neto, Rafael Lima e Dener Assunção; Elicarlos, João Afonso (Cleber Santana), Neném (Bruno Silva) e Wagner e Tiago Luis; Ananias (Camilo)
Técnico: Vinícius Eutrópio



Santos vence Chapecoense na Vila, salta na tabela e fica a três pontos do G4

O Santos está definitivamente na briga por uma vaga na próxima Copa Libertadores. Nesta quinta-feira, o time de Dorival Júnior não fez um grande jogo na Vila Belmiro, mas foi o bastante para bater a Chapecoense por 3 a 1 e estender sua invencibilidade para onze partidas. A vitória deixou o Peixe na oitava colocação na tabela de classificação, com 33 pontos, a apenas três do Atlético-PR, o primeiro time dentro do G4. O clube iniciou este 22ª rodada na 11ª posição.

Por outro lado, o time de Santa Catarina foi derrotado pela terceira vez seguida na competição nacional. Em 12º lugar, com 28 pontos, o alviverde de Chapecó ainda pode ser ultrapassado pelo Figueirense, que encara o Grêmio também nesta quinta-feira.

Sem Lucas Lima, que pode ser até titular pela Seleção Brasileira neste sábado, Dorival Júnior voltou a apostar em Marquinhos Gabriel. E o meia correspondeu dando uma linda assistência para Ricardo Oliveira marcar um belo gol e abrir o placar.

Como já virou rotina, a partida também teve uma polêmica envolvendo a arbitragem. O árbitro assinalou um pênalti muito duvidoso de Neto em cima do centroavante santista e revoltou o time de Chapecó. Porém, o camisa 9 mais uma vez bateu no canto direito do goleiro Danilo e, pela terceira vez consecutiva, viu seu adversário se sobressair com uma linda defesa.

Mas na etapa final, o alvinegro praiano definiu a vitória com tranquilidade. Primeiro com Geuvânio, que marcou um golaço em mais um forte chute de fora da área que acertou o ângulo de Danilo. E, para sair aplaudido de pé, Ricardo Oliveira aproveitou jogada ensaiada, após cobrança de escanteio, para marcar seu 14ª gol no Brasileiro e se isolar ainda mais na artilharia.

O jogo

Disposto a manter o embalo de dez jogos de invencibilidade e o fato da Chapecoense ter poupado alguns titulares, o Santos usou a já conhecida tática de pressionar o adversário do campo de defesa desde os primeiros toques na bola.

Antes dos três minutos, Ricardo Oliveira quase saiu na cara do gol de Danilo depois de linda enfiada de Marquinhos Gabriel. Dois minutos depois, cobrança de falta na área e o camisa 9 cabeceou com muito perigo, sobre o gol da Chapecoense.

A pressão era forte e o time de Santa Catarina sequer chegava perto da área de Vanderlei. Assim, não teve jeito. Aos 13 minutos, Marquinhos Gabriel cumpriu bem a função de Lucas Lima, que está na Seleção Brasileira, e fez lindo lançamento para o centroavante do Peixe. Bem posicionado, Ricardo Oliveira pegou de primeira, de esquerda. Danilo falhou e o Santos abriu o placar na Vila.

O pequeno público que compareceu no estádio santista se empolgou e voltou a comemorar aos 28, em mais um lance polêmico neste Campeonato Brasileiro. Ricardo Oliveira recebeu de costas, dentro da área, girou em cima de Neto e caiu. O árbitro deu pênalti, para desespero do técnico Vinícius Eutrópio.

A reclamação só não se estendeu porque o artilheiro da competição desperdiçou a oportunidade pela terceira vez seguida (também errou contra Vasco e Atlético-PR). Danilo repetiu o canto de seus companheiros de profissão e também obteve sucesso, defendendo a penalidade cobrada por Oliveira.

O time do Santos parece ter sentido o erro e o ritmo do jogo caiu. Marquinhos Gabriel passou a ser bem marcado e Neto Berola pouco participou dos primeiros 45 minutos. A torcida ameaçou algumas reclamações, mas preferiu aplaudir os jogadores após o fim da primeira etapa, em uma clara tentativa de levantar o ânimo alvinegro.

O segundo tempo começou com Vinícius Eutrópio mostrando que iria em busca do empate na Vila. O técnico da Chapecoense coloco Cleber Santana e Camilo no jogo e o time mostrou confiança para passar os primeiros 10 minutos com mais posse de bola e empurrando o Peixe para dentro de sua área.

O time do Santos tentava contra-atacar, mas Geuvânio e Neto Berola erravam muito e desperdiçavam as poucas oportunidades da equipe na etapa complementar.

Dorival Júnior percebeu a apatia de seu time e resolveu mexer. Neto Berola, que não fez nada no jogo, deu lugar para o jovem Léo Citadinni.

E logo na sequência da substituição, o veio o alívio para os santistas. Se a equipe não estava bem, Geuvânio resolveu tudo sozinho. Em jogada individual, bem ao seu estilo, o camisa 11 recebeu pela direita, cortou para dentro e, de fora da área, acertou uma lindo chute cruzado. A bola morreu no ângulo de Danilo, estufando a rede lateral da trave. Um golaço.

A Chapecoense tentou responder aos 20 minutos. Em cobrança de falta na entrada da meia-lua, Cleber Santana, ex-Santos, bateu bem, mas Vanderlei espalmou.

Mas os visitantes não tinham força ofensiva para criar perigo para o time da Vila Belmiro. E, aos 30 minutos, Ricardo Oliveira colou números finais no jogo.

Em jogada ensaiada no escanteio, Zeca cruzou e o centroavante se antecipou ao goleiro para marcar, de cabeça, seu 14º gol na competição.

Na sequência, artilheiro foi substituído por Nilson e deixou o gramado aplaudido de pé pelos pouco mais de 8 mil presentes na Vila Belmiro.

Mesmo já abatida, a Chapecoense ainda marcou seu gol de honra. Camilo cobrou escanteio na segunda trave, Vagner tocou de cabeça e o zagueiro Neto, ex-Santos, tocou para o fundo do gol.

Mas a reação parou por ai e a torcida santista mais uma vez deixou a Vila Belmiro rindo à toa, com seu time agora cada vez mais perto de ocupar uma vaga no G4 do Brasileirão.

Bastidores – Santos TV:

Ricardo Oliveira não nega: “Eu penso sempre em Seleção Brasileira”

Ricardo Oliveira mais uma vez foi protagonista da uma vitória do Santos nesta temporada. E depois de marcar duas vezes nos 3 a 1 para cima da Chapecoense, nesta quinta, na Vila Belmiro, o camisa 9 mandou seu recado para Dunga. “Eu penso sempre em Seleção Brasileira. Acho que o nível que eu estou jogando mostra o que eu posso fazer”, avisou.

Com 35 anos, Oliveira sabe bem o que é vestir a pesada camisa amarela. Mas nenhum obstáculo parece impedir que o centroavante volte a pensar em uma oportunidade. Nem mesmo a idade.

“Acho que o Paulista foi uma competição de teste. Consegui passar. Vencemos. Campeonato Brasileiro é difícil. Estamos aí, brigando pela artilharia, estamos vencendo. Ambições de coisas grandes sempre existem na minha cabeça. Se tiver oportunidade, se eu for solicitado, tenho certeza que vou contribuir bastante”, acrescentou.

Nesta quinta, apesar de desperdiçar o quatro pênalti neste Campeonato Brasileiro, Ricardo Oliveira chegou a 14 gols na competição e abriu cinco de vantagem na briga pela artilharia. Já são 27 gols na temporada, sendo 11 no Estadual, no qual também acabou como o principal goleador e melhor jogador. Por isso, o próprio técnico Dorival Júnior já faz campanha por seu capitão.

“Eu acho que não é só isso, não. Nós tivemos aí, em algumas seleções mundiais, jogadores importantes que continuaram sua história nas seleções mesmo com idade avançada. Não vejo motivo nenhum para que descartemos uma situação dessa”, disse o treinador, lembrando que a idade também traz coisas positivas. “Vocês não têm noção da importância do Ricardo fora de campo, dando uma sustentação para essa garotada”, completou Dorival.

Empolgado com a fase, o centroavante não nega a sensação alegria, mas fala em seguir evoluindo. “A campanha é muito boa. Pode melhorar e acredito que vai melhorar. Não só em números. O que eu mais prezo e valorizo é que os gols estão contribuindo com o time”, explicou, antes de também enaltecer a evolução da equipe como um todo, depois de passar algumas rodadas agonizando na zona de rebaixamento.

“Eu acho que a evolução é notória. O time cresceu. Coletivamente, tem uma faceta bem interessante, individualmente não se questiona, as vitórias, time ganhando… Não perdendo contra o Cruzeiro, sabíamos que era determinante. Estamos olhando lá para cima. Esse é o objetivo. Estamos chegando lá, mas ainda tem muita coisa pela frente”, concluiu o jogador.

Para santistas, time cresceu na hora certa e vai brigar até o fim por G4

A vitória desta quinta por 3 a 1 em cima da Chapecoense colocou o Santos na oitava colocação na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, a três pontos do G4. Os jogadores do Peixe não negam a euforia depois de passar boa parte da competição brigando contra a zona de rebaixamento e agora sonham alto.

“Difícil ficar naquela zona de desconforto. A equipe provou sua força, olhando cada vez mais para frente e deixando aquele pessoal lá para baixo”, comentou o volante Renato.

Marquinhos Gabriel, que atuou no lugar de Lucas Lima e deu uma linda assistência para Ricardo Oliveira abrir o placar, seguiu o mesmo discurso. “A equipe toda está de parabéns, evoluiu cada vez mais para gente conseguir entrar nesse grupo, que briga por Libertadores e título”, avisou.

O Santos chegou à marca de onze jogos de invencibilidade. O time não perde desde a 14ª rodada, quando foi derrotado pelo Palmeiras, fora de casa, no segundo jogo de Dorival Júnior no comando da equipe.

David Braz, um dos líderes do elenco, negou que a reação tenha acontecido tarde demais, mesmo com o segundo turno do Brasileiro já em curso. “Eu não acho que a reação foi tarde. Poderia ser melhor, porque acabamos perdendo uns gols aqui em casa, principalmente contra a Ponte Preta e contra o Sport, a gente sente muito esses quatro pontos, mas estamos recuperando no momento certo”, disse o zagueiro, esbanjando confiança.

“Faltam 16 rodadas, mas tem muita coisa para acontecer. Vamos nos preparar bastante, é competição muito difícil, tem muita equipe oscilando. Vamos manter pegada para chegar nos nossos objetivos”, finalizou.

Geuvânio se irrita com xingamentos e deixa o jogo com suspeita de lesão

Ricardo Oliveira marcou dois gols na noite desta quinta-feira, na Vila Belmiro. Mas, provavelmente, o assunto mais comentado entre os pouco mais de 8 mil torcedores que foram ao estádio foi o gol de Geuvânio, o segundo na vitória por 3 a 1 do Peixe em cima da Chapecoense, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.

No momento que o time não apresentava um bom futebol, o camisa 11 acertou um lindo chute de fora da área e mandou a bola na gaveta. Um gol de fazer os locutores gritarem mais alto. O contraponto, porém, veio na tímida comemoração. Geuvânio, com fisionomia séria, apenas olhou para as arquibancadas. Após o jogo, ele mesmo explicou.

“Comemorei o gol, sim. Mas tem santistas que são complicados. Levei xingamentos alí. Depois retribuí com gols para quem me xingou. Foi para eles. Nunca vão me ver dando ‘migué’. O gol foi para eles”, disse o atacante.

Além da irritação, Geuvânio se mostrou preocupado em função de ter deixado o jogo com muita dor. Já nos acréscimos do segundo tempo, ele deixou o time com um a menos, pois Dorival Júnior não podia mais realizar substituições, e deve ser desfalque para as próximas rodadas.

“Na hora do arranque, senti a coxa. Fisgada muito forte. Provavelmente deu lesão. Mas vamos aguardar os exames. Estou sentindo muita dor”, explicou, assim que o jogo foi encerrado.

Mesmo sem saber se poderá ajudar o time nos próximos jogos, pelo menos, Geuvânio pôde comemorar mais uma vitória do Peixe no Brasileirão e a confirmação de que o time vai brigar pelo G4.

“Nossa equipe está crescendo. Sabemos disso. Cada jogo encaramos como uma final. Estamos subindo na tabela. Felizes pelo trabalho, mas não podemos parar. Sempre com humildade, vamos crescer cada vez mais”, concluiu o atleta, que deve realizar exames nesta sexta para saber a gravidade do seu problema.

Ricardo Oliveira admite novo pênalti mal batido, e posto de batedor fica sob análise

Se o Santos tiver um pênalti a seu favor nos próximos jogos, quem baterá? Hoje, ninguém pode responder esta questão. Ricardo Oliveira fez dois dos três gols que garantiram a vitória do Peixe sobre a Chapecoense nesta quinta, Porém, mais uma vez o centroavante falhou ao bater um pênalti. Pela terceira vez seguida, o experiente jogador optou pelo mesmo canto e viu o goleiro espalmar. Já é o quatro desperdiçado por ele na competição.

“Certamente, eles também observam os batedores de pênalti e falta. Acho que eu tenho que continuar trabalhando. Tem que valorizar o trabalho que eles fazem. Eu bati muito mal o pênalti”, analisou o próprio Ricardo Oliveira, admitindo que talvez seja a hora de dar a oportunidade para outro atleta do elenco.

“São sequências negativas. Acreditei que deveria bater ali novamente, o goleiro foi feliz, defendeu, mas a gente continua treinando. Continuo à disposição. Sempre que tiver pênalti vou estar à disposição. Mas, se tiver que dar a bola para um companheiro, eu darei sem problemas”, avaliou.

Aliás, o lance que culminou na penalidade também foi alvo de muitos questionamentos. O time de Santa Catarina ficou revoltado com a marcação do árbitro carioca Bruno Arleu de Araújo. O lance envolveu o centroavante do Peixe e o zagueiro Neto, que é ex-jogador do Santos.

“Não fiquei na dúvida. Ali sempre tem um ‘agarra-agrara’. Quando joguei para dentro, teve o contato. Não posso te garantir que o cara me agarrou, mas teve o contato”, explicou o camisa 9.

Questionado se vai manter seu capitão como o cobrador oficial de pênaltis do time, Dorival Júnior despistou e relembrou um caso parecido ocorrido quando também era treinador do Peixe, em 2010.

“Acho que primeiro você tem que entender que isso aconteceu com Neymar, naquele momento lá atrás. Depois, vamos conversar. As coisas se ajeitam com naturalidade, desde que o jogador aceite”, ponderou o comandante santista, ainda tentando aliviar a barra de seu artilheiro. “De todos eles (perdidos), nenhum foi para fora”.

Apesar de vitória, Dorival se mostra indignado com maratona de jogos

Nesta quinta, Dorival Júnior alcançou sua nona vitória em doze jogos à frente do Santos desde o seu retorno ao clube. Mas o técnico tem percebido sua equipe caindo de rendimento a cada nova partida em função do desgaste físico. Os resultados têm sido positivos, mas o técnico já teme por uma queda que possa acabar evitando que algum objetivo seja alcançando, já que a temporada começa a entrar em momentos decisivos.

“Eu acho muito difícil a manutenção. É natural que a equipe vá sentir, em razão das perdas importantes. Joga-se em intensidade até um determinado momento. A sequência é estupida e descaracteriza todo o trabalho e a maneira da equipe trabalhar”, disse o treinador.

O Peixe está invicto há onze jogos. A última derrota foi contra o Palmeiras, ainda na 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. A acensão fez o time chegar às quartas de final da Copa do Brasil e ficar a apenas três pontos do G4 no Campeonato Brasileiro.

“Logicamente, foi um resultado importante. A equipe deu uma resposta boa. A confiança aumentou. Mas é uma ciranda, vimos várias equipes com trocas, lesões. Isso daí é o que penaliza muito. Você não tem como manter um trabalho buscando correções em treinamentos, porque da última semana que eu tive de treinamento já se foram nove rodadas. Você fica apenas tentando recuperar jogador”, reclamou, destoando de entrevistas concedidas após uma vitória, como a desta quinta, por 3 a 1, em cima da Chapecoense.

“A equipe melhorou. Começa a se posicionar um pouco melhor (na tabela). Isso é um fato importante. Mas eu analiso rendimento. O time teve posse de bola, trabalhou bem, teve paciência, mas, de jogo a jogo eu sinto que está existindo uma vulnerabilidade um pouco maior, e isso acontece pelo pouco tempo de trabalho”, explicou.

“Vocês se lembram o nível de atuações. Começamos a ter esses jogos ininterruptos e vamos ter ainda uma sequência que vai desgastar demais. E aí comprometer um resultado ou outro”, avisou.

Desde o dia oito de agosto, há pouco menos de um mês, o Peixe tem jogado duas vezes por semana. E esta sequência não tem previsão de pausa, já que a equipe segue viva na Copa do Brasil. O próximo desafio já é neste domingo, contra o Sport, em Pernambuco.

“Não adianta. Eles pensam em coisas quantitativas, não em qualitativas. As coisas vinham boas justamente pelas pausas, mas as pessoas não percebem. Querem quantidade. Querem quantidade? Vai dar nisso”, concluiu Dorival, se referindo ao baixo nível técnico do jogo desta quinta, pela 22ª rodada do Brasileiro.

Santos se preocupa em suportar desgaste físico nesta reta final

O Santos não sabe o que é ter uma semana livre para recuperar seus atletas e ter tempo para treinar há oito jogos. A sequência de duas partidas por semana não tem previsão para ser interrompida e, com isso, o clube começa a ficar aflito. Mesmo indignado com a situação e ciente dos riscos, Dorival Júnior mais uma vez reiterou que vai continuar escalando força máxima tanto no Campeonato Brasileiro quanto na Copa do Brasil.

“Eu quero continuar insistindo. Vou tentar manter a equipe até o último momento, mas, sou sincero, não sei se estou fazendo a coisa correta, porque não tem como saber como vai ser a resposta do grupo na rodada seguinte”, explicou o treinador.

Nesta quinta, depois da vitória por 3 a 1 contra a Chapecoense, Geuvânio deixou o campo com muita dor na coxa. A tendência é que os exames desta sexta confirmem uma lesão muscular do atacante. Para o treinador, este é apenas um exemplo de como esta maratona de jogos pode causar estragos ao time.

“Anterior a isso, quando fui questionado, também fui bem claro. Nós não sabíamos se estávamos tomando a atitude correta. Dou minha mão à palmatória, porque não dá para saber. Perdemos um jogador agora por causa disso, por causa dessa sequência absurda, que faz com que tenha um desgaste excessivo. E o Geuvânio ainda ficou parado essa semana”, disse, lembrando que o camisa 11 cumpriu suspensão diante do Cruzeiro, no último fim de semana.

Nas duas últimas rodadas, o Santos conseguiu duas vitórias importantes. Acabou com o jejum fora de casa batendo o Cruzeiro e, diante de seu torcedor, cumpriu a missão de vencer a Chapecoense e colar de vez no G4 do Brasileirão, ficando a três pontos do Atlético-PR. Porém, o time já perdeu Gabriel, com edema muscular, nas últimas duas partidas. Agora deve ter problemas com Geuvânio, além de Lucas Lima, que está com a Seleção Brasileira. E, neste domingo, o time desafia o Sport, em Pernambuco. Para Ricardo Oliveira, a situação é preocupante.

“Tentamos. De fato é uma batida muito pesada quarta domingo. Temos três dias para um jogo superdifícil, mas, é isso. Não dá. Já falamos muito a respeito de calendário. Todos os times estão sofrendo com isso. Esperamos que as lesões nos respeitem. Infelizmente hoje (quinta) parece que o Geuvânio sentiu. Mas não dá pra ficar se queixando. O campeonato é assim”, lamentou o camisa 9.

Com apenas 16 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro e uma briga intensa por um lugar no G4, aliado a Copa do Brasil, que já chega à sua fase de quartas de final, David Braz é mais um no Peixe que mostra apreensão perante ao que vem pela frente. A vontade do zagueiro é de que a equipe brigue com a mesma intensidade nas duas competições, mas nem ele próprio sabe se isso será possível.

“É complicado. Muita gente teve essa dificuldade. Esperamos que a gente possa conseguir, porque as duas competições são difíceis. A Copa do Brasil tem várias equipes grandes ainda. Vamos nos preparar bastante para chegar no objetivo que é colocar o Santos na Libertadores”, disse o defensor, tentando manter o otimismo, mas sem esconder ao receio de ver os objetivos do clube serem frustrados por falta de condições dos atletas.

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