18/06/2016 – Atlético-PR 1 x 0 Santos – Campeonato Brasileiro

Atlético-PR 1 x 0 Santos

Data: 18/06/2016, sábado, 18h00.
Competição: Campeonato Brasileiro – 9ª rodada
Local: Arena da Baixada, em Curitiba, PR.
Público: 15.359 pagantes (17.464 presentes)
Renda: R$ 395.520,00
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Auxiliares: Bruno Raphael Pires (GO) e Alexandre A Pruinelli Kleiniche (RS).
Cartões amarelos: Giovanny e Sidcley (AP); Renato (S).
Gol: Paulo André (43-2).

ATLÉTICO-PR
Weverton; Léo, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Deivid, Giovanny e Ewandro (Pablo); Walter (Vinicius) e André Lima.
Técnico: Paulo Autuori

SANTOS
Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, Yuri e Zeca; Renato, Thiago Maia (Alison), Léo Cittadini (Paulinho) e Vitor Bueno; Gabriel e Joel (Diogo Vitor).
Técnico: Dorival Junior



Atlético-PR marca no fim e bate o Santos, que perde vaga no G4

Um gol de Paulo André, ex-zagueiro corinthiano, acabou com a série de três vitórias seguidas do Santos no Campeonato Brasileiro neste sábado à noite. Em uma partida muito equilibrada na Arena da Baixada, em Curitiba, em que o Peixe mandou duas na trave, mas também teve a sua carimbada e viu Vanderlei aparecer com destaque no segundo tempo, o Atlético-PR acabou sendo premiado pela postura ofensiva na etapa final, quando Dorival Júnior recuou o alvinegro e acabou pagando caro após escanteio já aos 43 minutos do segundo tempo.

A derrota por 1 a 0 também acabou com o objetivo santista de alcançar a quarta vitória seguida no Brasileirão. Marca que a equipe não alcança desde a edição de 2011. Assim, o Peixe se mantém com 13 pontos e, apesar de dormir na 4ª colocação, vai perder sua vaga no G4 ainda nesta 9ª rodada inevitavelmente em função dos confrontos deste domingo. Por outro lado, o Furacão descola da zona de rebaixamento ao se juntar ao bolo de times que também marcam os mesmos 13 pontos.

O jogo

Neste sábado, talvez a fria noite de Curitiba, que apontava temperatura próxima dos 12ºC na hora do jogo, fez com que as equipes começassem o duelo sem muito ímpeto, demorando a engrenar. A verdade é que a primeira metade da etapa inicial foi dura de assistir, com Santos e Atlético-PR sendo inofensivos no ataque e abusando dos chutões.

O clima só esquentou na Arena da Baixada aos 28 minutos, quando Vitor Bueno, com espaço na entrada da área, arrematou e acertou a trave de Weverton, que ainda viu a bola correr próxima a linha do gol até sair pela linha de fundo, do lado o oposto.

A resposta veio cinco minutos depois, com Giovanny. Após rápido contra-ataque do Furacão, a bola chegou no meia atleticano pela esquerda, nas costas de Victor Ferraz, mas Vanderlei espalmou a finalização para escanteio.

Nos últimos minutos, mais duas chances, uma para cada time, de novo. Primeiro, Giovanny testou novamente Vanderlei, em chute praticamente da mesma posição. Mas o arqueiro alvinegro fez seu bem trabalho. Em seguida, Gabriel recebeu lançamento pela direita e, quase sem ângulo, tocou por cobertura de Weverton, que ainda voltou e se esticou todo, mas foi salvo pelo travessão.

Assim, depois de 47 minutos muito equilibrados, sem grandes emoções, o placar seguiu inalterado para o segundo tempo, que pelo menos começou diferente, com os dois times mais ligados e partindo para o ataque. A curiosidade é que os lances de perigo eram sempre criados em sequência. E a coincidência valia até para as polêmicas.

Logo nos minutos iniciais, Vitor Bueno caiu dentro da área e ficou pedindo pênalti, mas o árbitro ignorou. No lance seguinte, André Lima recebeu dentro da área santista e foi tocado por Vanderlei. Foi a vez dos donos da casa pedirem a bola na marca da cal, mas o árbitro novamente nada marcou.

O jogo sofria alguns apagões. Após criarem oportunidades claras de gol, Atlético-PR e Santos passavam muitos minutos entre o perde e ganha no meio campo. Mas, batava um se arriscar para o outro responder imediatamente. Assim foi aos 21 minutos, quando André Lima, Ewandro e Vinicius fizeram boa triangulação. Zeca salvou o Peixe ao travar chute do último atleticano. Um minuto depois, Gabriel recebeu dentro da área e encheu o pé, para boa defesa de Weverton.

A partir daí o Furacão partiu de vez para o ataque e o Santos passou a se postar mais recuado. Assim, Vanderlei salvou o alvinegro depois de finalização de carrinho de Vinicius. E, aos 30, tirou com os olhos uma bomba de Pablo que explodiu na trave. Seria um golaço.

E o castigo santista por ter recuado demais chegou aos 43 minutos, quando o Atlético-PR acabou premiado por sua ousadia ofensiva. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Paulo André subiu com liberdade e testou para o fundo do gol de Vanderlei. Foi o golpe final de uma partida muito igual, mas que acabou com a festa dos donos da casa.

Dorival não se conforma com mais um gol de bola parada no fim do jogo

A derrota do Santos para o Atlético-PR neste sábado não foi bem digerida por Dorival Júnior. Após o duelo na Arena da Baixada, em Curitiba, o técnico concedeu entrevista coletiva inconformado pela equipe ter levado um gol aos 43 minutos do segundo tempo, após cobrança de escanteio. Paulo André foi o responsável por tirar o sono do técnico alvinegro, que não perdoou seus comandados e culpou exclusivamente a falha na bola parada pela quebra da série de três vitórias seguidas do Peixe no Campeonato Brasileiro.

“Eu não vi inversão do processo que aconteceu no primeiro tempo, tanto que a posse de bola mostra como o Santos teve o jogo sob seu comando. O terceiro jogo que tomamos gol após os 40 minutos. E isso está nos tirando o sono, porque a bola parada tem nos tirado pontos importantes, diferente da bola em jogo, bola rolando, que não nos causa problema. Em compensação, a bola parada está nos tirando pontos importantes e fazendo com que nossa campanha seja prejudicada”, reclamou Dorival, discordando dos jornalistas que analisaram o Santos recuado na etapa final.

“67% de posse de bola (pelo footstats, foram 62%). Nós criamos, buscamos o gol, batemos em gol… A equipe do Atlético estava muito bem postada, mesmo assim tentávamos o último passe. Fizemos um jogo de uma maneira correta. Infelizmente, não conseguimos o resultado em função de uma postura na bola parada”, continuou.

Neste sábado, Dorival Júnior só contou com um zagueiro de ofício, que foi Luiz Felipe. Yuri atuou improvisado no setor, mas, isso não foi visto como fator determinante, na visão do treinador. Vale destacar que era o atacante Paulinho que estava na marcação do zagueiro Paulo André no momento do gol atleticano.

“De maneira nenhuma (culpa da falta de zagueiros). Não tivemos problema nenhum durante a partida. Posicionamento perfeito, uma atuação muito boa em todos os aspectos, em todos os sentidos, em exceção nesses quatro, cinco minutos em que fomos penalizados com uma bola parada”, repetiu o técnico, já de olho nos próximos desafios. “Treinar, trabalhar, porque, eventualmente, uma jogada ou outra que aconteça, tudo bem. Mas, estamos tendo esse problema e isso vem realmente preocupando. Com a bola no chão, dificilmente existe uma penetração na nossa área”, explicou.

Antes das três vitórias seguidas do Santos nas últimas três rodadas, contra Botafogo, Santa Cruz e Sport, respectivamente, o time da Baixada perdeu para Internacional, empatou com o Figueirense e caiu diante do Corinthians. Nos três jogos, o alvinegro levou gol nos minutos finais e oriundos e bola parada. E esse é o motivo da irritação de Dorival Júnior.



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