22/11/1995 – Palmeiras 0 x 1 Santos – Campeonato Brasileiro

Palmeiras 0 x 1 Santos

Data: 22/11/1995, quarta-feira, 20h30.
Competição: Campeonato Brasileiro – 2º turno – 9ª rodada
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo, SP.
Público: 28.542 pagantes
Renda: R$ 339.503,00
Árbitro: Dionísio Roberto Domingos
Cartões amarelos: Cléber, Amaral, Flávio Conceição e Mancuso (P); Edinho, Ronaldo Marconato e Jamelli (S).
Gol: Vágner (33-1).

PALMEIRAS
Velloso; Cafu, Antonio Carlos, Cléber e Wágner (Nilson); Flávio Conceição, Mancuso (Paulo Isidoro), Amaral e Rivaldo; Edilson e Muller.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

SANTOS
Edinho; Marcelo Silva, Narciso, Ronaldo Marconato e Marcos Adriano; Gallo, Carlinhos, Vágner (Camanducaia) e Robert (Marcelo Passos); Jamelli e Giovanni.
Técnico: Cabralzinho



Santos derrota Palmeiras e é líder

O Santos assumiu a liderança do Grupo B do Campeonato Brasileiro, com 18 pontos -1 a mais que o Atlético-MG-, ao vencer o Palmeiras por 1 a 0 ontem à noite no Pacaembu.

Já o Palmeiras ficou em situação difícil no Grupo A. Com 16 pontos, está 7 atrás do Botafogo, que venceu o Bahia por 2 a 0.

Faltam três rodadas para o término do segundo turno. Apenas um time se classifica em cada chave. Cruzeiro, no Grupo A, e Fluminense, no B, já estão nas semifinais.

O Palmeiras dominou inteiramente os 20 primeiros minutos do clássico de ontem. Aproveitando as falhas de marcação do meio-campo santista, os atacantes palmeirenses chegavam com facilidade à área adversária.

Logo aos 2min, Rivaldo recebeu na área, driblou dois e chutou cruzado. O goleiro Edinho espalmou e, no rebote, Muller chutou, mas a defesa salvou.
Aos 9min, foi a vez de Cléber obrigar Edinho a uma boa defesa, ao cabecear após um cruzamento da esquerda. Três minutos depois, Cléber chutou cruzado e Edílson não alcançou a bola.

Aos poucos, porém, o Palmeiras diminuiu o ritmo e o Santos começou a tocar mais a bola, reduzindo a pressão no seu campo.

O time santista acabou marcando no seu primeiro chute a gol, aos 33min: Giovanni deu um passe de calcanhar para Vágner, na entrada da área.

O Palmeiras voltou a perder uma grande chance aos 37min, quando Edílson recebeu de Cafu e, livre na área, tocou para fora.

Aos 45min, o meia santista Jamelli chutou de fora da área e Velloso espalmou a escanteio.

No intervalo, o técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, substituiu o volante Mancuso pelo meia Paulo Isidoro, na tentativa de aumentar o poder ofensivo da equipe.

O Santos, porém, melhorou muito a marcação na entrada de sua área, tornando sem efeito a alteração.

O Palmeiras, sem espaço para criar jogadas, deixava de usar as pontas, afunilando o jogo e facilitando a tarefa dos defensores santistas.

Aos 24min, Luxemburgo tentou reforçar ainda mais o ataque, colocando o atacante Nílson no lugar do lateral-esquerdo Wágner. O lateral-direito Cafu foi deslocado para a esquerda.

Novamente, a mudança de nada adiantou, pois o Palmeiras continuou sem nenhuma criatividade.

Nos últimos minutos, o time do Santos procurou gastar o tempo, tocando a bola e aproveitando o desespero do adversário.

Giovanni vê time ‘maduro’

O ponta-de-lança Giovanni, autor da jogada do gol da vitória, acha que o Santos já tem maturidade para chegar ao título do Brasileiro.

“No começo do campeonato, em várias jogos, marcamos primeiro, mas não conseguimos segurar a vitória”, afirmou.

Ontem, ele levou 33min para superar a marcação palmeirense. Na sua primeira jogada, um toque -de calcanhar- colocou o meia Vágner em condições de marcar.

Folha – Vocês comemoraram muito a vitória. Por quê?
Giovanni – Ela nos deixa em boa situação no campeonato e mostra que somos um time maduro. No começo do Brasileiro, em vários jogos, marcamos primeiro, mas não conseguimos segurar a vitória. Agora isso mudou e estamos vencendo.

Folha – Quais são as chances do Santos agora?
Giovanni – Muito boas. Temos dois jogos em casa. Temos condições de vencer e ficar bem perto da vaga. Estamos mostrando que temos condições de vencer o campeonato.

Folha – Como foi o gol?
Giovanni – Estava muito marcado, mas deu para ver o Vágner entrando. Toquei, ele cortou o Cléber e marcou.


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